sábado, 21 de novembro de 2015

Mostra cultural e científica

Acontecerá: Dia 27 de novembro, sexta-feira, das 08:00 as 12 e de 13:30 as 16:00.


Tema da Classe (1º ano E ): pediculose pubiana e Herpes Genital e Labial.


LOCAL: E.R.E.M. Josias Inojosa de Oliveira ,Araripina-pe.

PÚBLICO-ALVO: Adolescentes jovens e adultos.

Contamos com a presença de todos vocês.


HERPES | SINTOMAS E TRATAMENTO

O herpes labial e o herpes genital são doenças infecciosas e contagiosas causadas por um dos subtipos de vírus da família do Herpesvírus humano, composta por 8 subtipos diferentes. Cada subtipo do vírus da Herpes causa doenças completamente distintas uma das outras, como catapora (varicela), herpes simples e mononucleose infecciosa, por exemplo.

Neste artigo abordaremos as seguintes questões sobre o herpes:
  • Causas de herpes genital e herpes labial.
  • Sintomas do herpes labial.
  • Sintomas do herpes genital.
  • Transmissão do herpes.
  • Tratamento do herpes labial e do herpes genital.
Este texto focará nas diferenças entre os vírus herpes simples 1 e 2 (HSV-1 e HSV-2), responsáveis pela herpes labial e pela herpes genital, respectivamente.
Vírus da Herpes simples 1 e 2
O HSV-1 costuma causar o herpes labial, enquanto que o HSV-2 é, em geral, responsável pelo herpes genital. Digo em geral porque como a prática de sexo oral é muito comum, não é raro encontrarmos lesões orais pelo Herpes vírus 2 e lesões genitais pelo herpes vírus 1.
Um em cada cinco adultos é portador do HSV-2 e mais da metade da população tem o HSV-1. Porém, muitos portadores não apresentam sintomas.
A infecção pelo Herpes simples é recorrente, ela vai e volta espontaneamente. Isto ocorre porque o vírus “se esconde” dentro das células do sistema nervoso impedindo que as defesas do organismo consigam eliminá-las completamente. Quem tem Herpes, o terá pelo resto da vida.
De tempos em tempos o vírus volta a se manifestar, normalmente em períodos de queda do sistema imune. Alguns fatos predisponentes são conhecidos, como exposição solar intensa, estresse emocional, menstruação, traumas, etc. A frequência das recorrências é individual.

SINTOMAS DO HERPES LABIAL | SINTOMAS DO HERPES GENITAL

A primeira aparição costuma ser a mais sintomática, pois neste momento ainda não temos anticorpos formados. Em geral, o quadro é de múltiplas vesículas (pequenas bolhas) agrupadas, com áreas de inflamação na base e ao redor. As lesões são muito dolorosas e podem vir acompanhadas de mal estar, linfonodos (gânglios) aumentados e febre.
As recorrências costumam ser menos sintomáticas e mais curtas. Normalmente apresentam alguns sintomas que “avisam” que as lesões do herpes vão reaparecer. Dor, formigamento ou prurido (comichão) local costumam surgir algumas horas antes das vesículas.

As vesículas podem romper-se, formando pequenas ulcerações que lembram aftas (leia:FOTOS | Diferenças entre afta e herpes labial).
herpes labial
O HSV-1 e o HSV-2 têm predileção pela mucosa oral e genital, respectivamente. Porém, podem causar lesão em outras partes do corpo como na pele, olhos, meningite, encefalite (infecção do encéfalo), hepatite, pneumonia e esofagite (infecção do esôfago). Essas infecções mais graves costumam ocorrer em doente com imunossupressão como na SIDA (AIDS) e nos transplantados.
COMO SE PEGA DO HERPES?
A transmissão do herpes ocorre por contato íntimo com a área infectada. O Herpes vírus é muito contagioso; o período de maior risco de transmissão é durante as crises e nos 2 dias que a antecedem, podendo também ocorrer mesmo quando não há lesões aparentes. Alguns pacientes secretam o vírus mesmo fora das crises, podendo transmiti-lo a qualquer momento, principalmente no HSV-2.
O vírus é encontrado nas lesões, na saliva, no sêmen e nas secreções vaginais. A transmissão por objetos, como copos e talheres pode ocorrer, mas é menos comum, uma vez que o vírus sobrevive poucas horas fora de um organismo vivo. O período de incubação, ou seja, o intervalo de tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de 4 dias, em média.
O Herpes simples genital é uma DST (doença sexualmente transmissível). Durante a fase ativa deve-se evitar atividade sexual, pois mesmo com o uso da camisinha há risco de contaminação (leia: CAMISINHA | Tudo o que você precisa saber).
O HSV-1 é normalmente adquirido durante a infância, enquanto que o HSV-2 na vida adulta.

TRATAMENTO DO HERPES

O tratamento com antivirais, como o aciclovir, serve pra reduzir o tempo de doença. Quanto mais precocemente forem iniciados, melhor a resposta. No herpes labial pode-se usar pomadas e no genital comprimidos. Mais uma vez, não há cura para o herpes. Também ainda não existe vacina eficaz contra o herpes vírus.
O tratamento está realmente indicado nas lesões primárias e nos doentes imunossuprimidos. Nos outros casos, o tratamento não altera muito o curso da crise.

Pediculose pubiana


Pediculose pubiana 
Lêndeas e indivíduos adultos de Phthirus pubis, localizados nos cílios de paciente.
A pediculose pubiana, ou ftirose, se caracteriza pela presença do artrópode hematófago Phthirus pubis, conhecido popularmente como “chato”, na região pubiana. Esta é considerada por alguns médicos e pesquisadores como a mais contagiosa das DSTs, sendo mais comum em pessoas promíscuas e/ou com hábitos de higiene precários. 

Caracterizada por coceira, urticária, manchas cinza-azuladas na pele, e presença de lêndeas e indivíduos adultos no púbis, esta doença é transmitida também pelo uso de roupas, lençóis e toalhas de um indivíduo infestado. Estes piolhos podem, também, colonizar a raiz dos pelos das axilas, tronco, abdome, coxas e sobrancelhas, de acordo com o grau de infestação. 

Complicações, como reações alérgicas, infecção purulenta da pele, dermatite e impetigo podem ocorrer, mas tais manifestações são raras. 

Para tratamento, é recomendada a remoção manual dos artrópodes, corte dos pelos e uso de fármacos, como a solução de Lindane a 1%, no púbis e áreas das coxas, tronco e axilas, por duas noites consecutivas, e repetindo o procedimento entre sete e dez dias depois. Parceiros sexuais também devem adotar essa última medida. 

Para evitar a re-infestação, aconselha-se descartar as roupas infestadas e adoção de bons hábitos de higiene. 

sábado, 14 de novembro de 2015

O que são DST

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis.
Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.
Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal)  é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da aids, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. A aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da aids, também na amamentação.
O tratamento das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças. O atendimento e ao tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

domingo, 8 de novembro de 2015

Sintomas das DST

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são muitas e podem ser causadas por diferentes agentes. Apesar disso, elas podem ter sintomas parecidos. Veja, abaixo, os principais sintomas das doenças mais comuns.
Sintomas: Corrimento pelo colo do útero e/ou vagina (branco, cinza ou amarelado), pode causar coceira, dor ao urinar e/ou dor durante a relação sexual, cheiro ruim na região.
DST prováveis: Tricomoníasegonorreia, clamídia.
Sintomas: Corrimento pelo canal de onde sai a urina, que pode ser amarelo purulento ou mais claro - às vezes, com cheiro ruim, além de poder apresentar coceira e sintomas urinários, como dor ao urinar e vontade de urinar constante.
DST prováveis: Gonorreia, clamídiatricomoníase, micoplasma, ureoplasma.
Sintomas: Presença de feridas na região genital (pode ser uma ou várias), dolorosas ou não, antecedidas ou não por bolhas pequenas, acompanhadas ou não de “íngua” na virilha.
DST prováveis: Sífiliscancro moleherpes genitaldonovanoselinfogranuloma venéreo.
Sintomas: Dor na parte baixa da barriga (conhecido como baixo ventre ou "pé da barriga") e durante a relação sexual.
DST prováveis: Gonorreia, clamídia, infecção por outras bactérias.
Sintomas: Verrugas genitais ou “crista de galo” (uma ou várias), que são pequenas no início e podem crescer rapidamente e se parecer como uma couve-flor.
DST prováveis: Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
Não sinta vergonha de conversar com o profissional de saúde e tirar todas as dúvidas sobre sexo ou qualquer coisa diferente que esteja percebendo ou sentindo. É direito de todo brasileiro buscar esclarecimento e informações durante o atendimento de saúde.

Curiosidade sobre DST - Doenças Sexualmente Transmissíveis

  O que são doenças sexualmente transmissíveis (DST)?
Doenças sexualmente transmissíveis (DST), antigamente chamadas de doenças venéreas, são aquelas que você adquire ao ter contato sexual (vaginal, oral ou anal) com alguém que já tenha DST. Causadas por várias bactérias e vírus, mais de 20 doenças sexualmente transmissíveis afetam homens e mulheres. Ainda que algumas doenças sexualmente transmissíveis tenham cura, outras acompanham a pessoa por toda a vida (não têm cura). Doenças sexualmente transmissíveis podem afetar a saúde física, emocional e a qualidade de vida da pessoa. Especialistas acreditam que ter uma doença sexualmente transmissível eleva as chances da pessoa ser infectada com o HIV, o vírus que causa AIDS.
É muito comum a pessoa não apresentar sintomas das doenças sexualmente transmissíveis, na maioria das vezes nos estágios iniciais da doença. Isso pode ocasionar a falta de tratamento até que a doença fique severa. A falta de tratamento precoce pode causar problemas sérios como infertilidade. Algumas doenças sexualmente transmissíveis podem passar para o bebê durante o parto ou gravidez.

O que você precisa saber sobre doenças sexualmente transmissíveis?
Aqui estão algumas coisas que você precisa saber sobre doenças sexualmente transmissíveis:
  • Doenças sexualmente transmissíveis afetam homens e mulheres de todas as idades, etnias e classes sociais. Adolescentes e adultos jovens têm doenças sexualmente transmissíveis mais freqüentemente do que outra faixa etária. Isso porque eles têm relações sexuais mais freqüentes e com mais parceiros.
  • A quantidade de pessoas contraindo doenças sexualmente transmissíveis está aumentando.
  • Você pode estar com um doença sexualmente transmissível, não apresentar sintomas, e assim mesmo a passar para outra pessoa. Por isso os testes são tão importantes. Converse com seu médico sobre a realização de testes para doenças sexualmente transmissíveis, especialmente se você tem mais de um parceiro sexual. Lembre-se que você não precisa apresentar sintomas para fazer os testes.
  • Doenças sexualmente transmissíveis podem causar problemas sérios de saúde para toda a vida, os quais tendem a ser mais severos em mulheres do que em homens.
  • Algumas doenças sexualmente transmissíveis estão relacionadas a alguns tipos de câncer.
  • A mãe pode passar uma doença sexualmente transmissível para seu bebê antes, durante e logo após o parto. Algumas dessas doenças sexualmente transmissíveis pode ser facilmente curáveis, porém outras podem causar danos ao recém-nascido e ocasionar problemas para a vida toda ou até a morte.
  • Doenças sexualmente transmissíveis são tratadas com mais sucesso quando diagnosticadas cedo. Há testes e muitos tratamentos para doenças sexualmente transmissíveis. Quando você tiver uma doença sexualmente transmissível é melhor procurar tratamento imediatamente. É importante saber que mesmo que o tratamento curar a doença sexualmente transmissível você pode tê-la novamente.

    Há testes para doenças sexualmente transmissíveis?

    Sim, há vários testes para doenças sexualmente transmissíveis. E a única forma de saber com certeza se tem alguma doença sexualmente transmissível é consultar seu médico para realizar os testes.

    Como posso evitar as doenças sexualmente transmissíveis?
    Há algumas coisas que você pode fazer para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis:
    • A forma mais eficiente de prevenir qualquer doença sexualmente transmissível é a abstinência sexual. Retardar o início da vida sexual é outra forma de reduzir suas chances de ter doenças sexualmente transmissíveis. Estudos mostram que quanto mais jovem a pessoa tiver sua primeira relação sexual, mais chances terá de contrair doenças sexualmente transmissíveis. O risco de ter uma doença sexualmente transmissível eleva com o tempo à medida que a quantidade de parceiros sexuais aumenta.
    • Ter um relacionamento sexual com um parceiro que não tenha nenhuma doença sexualmente transmissível no qual há confiança mútua (significando que vocês não têm relações sexuais com outras pessoas).
    • Usar preservativo sempre que tiver relação sexual. Tenha ciência que o preservativo não oferece proteção completa contra doenças sexualmente transmissíveis, porém ele diminui suas chances de contraí-las. Saiba também que outros métodos anticoncepcionais (como diafragma, pílula anticoncepcional, etc) não o protegem contra doenças sexualmente transmissíveis. Caso você use algum desses métodos anticoncepcionais, certifique-se de utilizar preservativos para proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.
    • Limitar a quantidade de parceiros sexuais. Seu risco de ter uma doença sexualmente transmissível aumenta de acordo com a quantidade de parceiros sexuais que você tem.
    • Não compartilhe agulhas de injeções. Isso inclui injeções de drogas ilegais (heroína e cocaína) e medicamentos. Se você for fazer uma tatuagem ou body piercing, certifique-se de que as agulhas estejam esterilizadas.
    • Quando estiver tendo uma vida sexualmente ativa, especialmente se tiver mais de um parceiro sexual, faça exames regulares para doenças sexualmente transmissíveis com seu médico. Quanto mais cedo uma doença sexualmente transmissível for detectada, mais fácil será o tratamento.

      O que devo fazer se contrair uma doença sexualmente transmissível?

      Algumas vezes a pessoa pode ficar muito amedrontada ou envergonhada para pedir informações e ajuda. Porém, tenha em mente que a maioria das doenças sexualmente transmissíveis são fáceis de ser tratadas. O tratamento precoce da doença sexualmente transmissível é importante. Quanto mais rápido você procurar tratamento, menos chances terá de a doença sexualmente transmissível causar danos severos. E quanto mais cedo você avisar seu parceiro sexual que tem uma doença sexualmente transmissível, menos chance terá de espalhá-la. Para mulheres grávidas, o tratamento precoce também diminui a probabilidade de passar a doença sexualmente transmissível para o bebê. 
      Se você tem ou acredita ter uma doença sexualmente transmissível:
      • Procure por tratamento imediatamente. Estudos indicam que ter uma doença sexualmente transmissível aumenta o risco de ser infectado pelo HIV, o vírus que causa AIDS.
      • Siga as ordens médicas e acabe de tomar todos os remédios que lhe forem prescritos. Mesmo que os sintomas forem embora, você ainda assim precisa acabar de tomar os remédios.
      • Evite ter qualquer atividade sexual se estiver sob tratamento para uma doença sexualmente transmissível.
      • Certifique-se de contar para seu parceiro, de modo que ele também possa receber tratamento.
      • Tenha um teste de acompanhamento para certificar-se que a infecção foi curada (isso para as doenças sexualmente transmissíveis que pode ser curadas).
      • Se você estiver grávida avise isso ao seu médico. Alguns remédios não são seguros para grávidas e você pode precisar de medicamento diferente para o tratamento.
      • Se estiver amamentando, converse seu médico sobre o risco de passar a doença sexualmente transmissível para o bebê através do leite.

O que falar sobre DSTs – de um jeito não chato

“Uma palestra sobre DSTs? Ah, não, assunto chato!”. Você já deve ter ouvido algum jovem aluno comentar algo assim. Falar sobre doenças sexualmente Transmissíveis (DSTs) às vezes parece ser cansativo para os jovens. Mas não precisa ser assim: o assunto é sério, mas descobri que existem jeitos leves para abordá-lo.
Conto um exemplo real: numa escola do interior de São Paulo, vejam só a pergunta que uma garota me fez:
Ouvi dizer que fazer sexo oral enquanto se chupa Halls preto é muito bom porque dá sensação de refrescância. Por outro lado, também ouvi dizer que não se pode colocar nada doce nos genitais porque pode provocar candidíase. Isso é verdade?
Tomei um susto e, para descontrair, perguntei, com um sorriso no rosto:
- Onde você leu sobre isso?
Prontamente, ela me respondeu:
- Na internet.
Para criar um suspense, só vou dar a resposta no fim do texto… Mas… ahá! Aposto que você ficou curioso! Penso que iniciar o assunto com base nas dúvidas dos próprios alunos – muitas são anedóticas e até engraçadas – ajuda a criar um clima de confiança e interesse. Por exemplo: em vez de anunciar uma “palestra sobre DSTs” que tal divulgar um bate-papo sobre as 10 maiores dúvidas dos adolescentes sobre riscos no sexo? Melhor ainda se você listasse algumas dessas dúvidas no material de divulgação!
Vou listar aqui algumas dicas do que é importante falar para a garotada sobre esse assunto:
• Para começar, é muito importante que os alunos entendam que sexo não causa nenhuma doença. Sexo sem proteção, esse sim, é arriscado. Explico melhor: fazer sexo é tão saudável quanto dormir ou se alimentar. Entretanto, assim como a gente pode ingerir alguma coisa estragada e adoecer, podemos ter um relacionamento sexual com alguém infectado e adquirirmos uma DST. Isto só ocorre porque, afinal, o que é uma relação sexual, se não, entre outras coisas, uma troca de secreções e intenso contato. A gente troca saliva, suor e secreções genitais.
• Explique a cadeia de transmissão das doenças sexualmente transmissíveis para demonstrar que a relação sexual sem preservativos é o jeito mais arriscado de se relacionar. Afinal de contas, é um caminho aberto para se adquirir uma DST. Existe uma dinâmica de domínio público que uso com frequência, antes de falar sobre esse tema. Você pode encontrá-la aqui.
• As DSTs podem ser transmitidas por outras vias além do ato seuxal, como o sangue, secreções, ou ainda serem causadas por um desequilíbrio imunológico. Portanto, mesmo que o jovem não tenha feito sexo antes, existe a possibilidade de ele possuir alguma doença. Por isso, o uso da camisinha é indispensável mesmo no caso de casais virgens.
• Conhecer as DSTs, seus sintomas e suas consequências para o organismo, é fundamental para tomar consciência da importância da prevenção. Já foram identificadas pelo menos 27 DSTs. Apresente as ,mais frequentes para os alunos com o auxílio deste plano de aula.
• As DSTs podem se instalar tanto nos genitais, que é o mais comum, como também na região da boca e do ânus. Tudo vai depender da prática sexual utilizada e do tipo de vírus, bactéria ou fungo transmitido.
Dicas para diminuir a vulnerabilidade em relação às DSTs
• Higiene é fundamental para a prevenção.
• Buscar informações sobre o assunto. Muitas vezes, a pessoa infectada deixa de se tratar por não saber reconhecer os sinais e sintomas da doença.
• Diante de qualquer suspeita, as garotas devem procurar um ginecologista e os garotos, um urologista. As principais causas da disseminação dessas doenças são a dificuldade dos casais de conversar a respeito e a vergonha/medo de procurar um médico.
• Um alerta: uma pessoa com DST tem uma chance muito maior de contrair o HIV se tiver relação sexual com alguém soropositivo.
E, por fim, a dica mais importante de todas: usar preservativo – masculino ou feminino – em todas as relações sexuais. Esta é a forma mais segura de evitar uma DST. Faça uma sondagem sobre a prática da turma no manuseio do preservativo e oriente-os a utilizá-lo corretamente.
A resposta
Antes de me despedir, aí vai a resposta à dúvida da garota, mencionada no início do post:
É verdade que Halls ou outro produto adocicado qualquer – como a camisinha com sabor – não deve ser colocado dentro da vagina. Isso porque é o fungo Candida albicans faz parte da flora vaginal. Se esse microrganismo entra contato com algum produto que contenha açúcar, como o Halls, pode ocorrer um desequilíbrio na flora vaginal e provocar a candidíase.